MOTIVAÇÃO: Samoa derrota Austrália pela 1ª vez na História
AOS JOGADORES DO BRUSQUE RUGBY, LEIAM E QUE SIRVA DE MOTIVAÇÃO PARA NÓS, BUSCARMOS A CADA JOGO NOSSAS VITÓRIAS.

A Austrália deu um imenso vexame antes de sua estreia no Tri Nations. Os Wallabies caíram em casa diante de Samoa, a primeira derrota australiana para os samoanos na história! Desde 1973, a Austrália não perdia para um rival da Oceania além da Nova Zelândia. Naquele ano, os Wallabies foram derrotados por Tonga e, na década de 50, já haviam perdido duas vezes para Fiji. Na era profissional, no entanto, essa foi talvez a maior zebra sofrida pelos Wallabies.
O técnico Robbie Dean não colocou sua força máxima em campo, aproveitando para dar uma oportunidade para muitos jogadores que não seriam normalmente titulares do time. E, decerto, eles a jogaram no lixo. Sem a criatividade de Will Genia, Quade Cooper e James O'Connor, durante todo o jogo, e de Kurtley Beale e Scott Higginbothan durante a maior parte do jogo, a Austrália teve um desempenho sem brilho e com muitos erros. Quem deitou e rolou foi o gigante Alesana Tuilagi, que semeou o terror em Sydney, liderando seu time à inédita vitória.
O primeiro tempo foi de baixo nível técnico, muito ruim, melhorando somente no final. A Austrália começou dormindo. Os primeiros pontos foram de Samoa, com penal chutado por George Pisi. Aos 11', veio o primeiro try dos visitantes, já dando a entender como seria o dia. Mal nos rucks e no posicionamento defensivo, a Austrália pagou o preço. Tuilagi correu livre pela ponta, com seus oponentes fazendo muito pouco para alcançá-lo. Try de certa forma humilhante. 10 x 0. A qualidade dos Wallabies seguiu no chão e, aos 28', foi a vez do fullback Paul Williams fazer o segundo try azul, após bloquear chute do scrum-half Nick Phipps. 17 x 0! Estádio incrédulo.
Os Wallabies foram obrigados a reagir, e conseguiram rapidamente diminuir. Aos 36', Daniel Leo recebeu um cartão amarelo infantil. Na sequência, Digby Ioane não teve problemas para fazer seu primeiro try pelos Wallabies. 17 x 7. Já nos acréscimos, Matt Giteau chutou um penal para levar o jogo para o intervalo em 17 x 10. Samoa parecia dar a abertura que a Austrália necessitava. Mas os Green and Golds não souberam reagir.
No primeiro minuto do segundo tempo, Giteau chutou mais um penal. 17 x 13. Questão de tempo para a virada? Não exatamente. A Austrália voltou a apresentar falhas imperdoáveis na defesa e, no ataque, faltou criatividade. Aos 42', Samoa quase fez mais um try, com a bola escapando do domínio samoano já no in-goal. Aos 45', veio o terceiro try dos polinésios.O segunda linha Kane Thompson concluiu grande jogada da linha samoana, que se aproveitou das falhas de tackle e posicionamento dos Wallabies, achando o espaço para a corrida final. 22 x 13! Aos 55', seguiu o show de horrores australiano. Em jogada pela ponta, Tuilago chutou para a corrida e, após sequência bizzarra de erros dos dourados, Tusi Pisiata cravou o try. 29 x 13!
Na sequência, Giteau diminuiu o placar por meio de outro penal, expondo uma certa afobação em Samoa, contrabalanceados pela sensível evolução defensiva da equipe, que fez uso muito bem dos tackles mais duros. Aos 65', foi a vez de Pisiata chutar penal, devovendo a vantagem aos samoano. 32 x 16, e o relógio correndo. Dean promoveu várias substituições, colocando Higginbothan e Beale. A Austrália melhorou sensivelmente, mas já era tarde. Aos 70', Higginbothan mostrou o por que de ter sido um dos grandes nomes do título dos Reds. O oitavo correu pela ponta, deu um belo chute por cima da defesa e efeutou o passe já com a bola fora de campo, em grande salto. O passe caiu nas mãos de Giteau, que cravou. O único grande momento dos Wallabies no jogo, e uma mostra do potencial que eles têm, mas que ainda precisam por em campo. 32 x 23, placar final! Festa em Ápia, Samoa derrotou o segundo melhor time do mundo!