Heineken Cup define seus classificados às finais
Rodada sensacional fechando a primeira fase da Heineken Cup. Entre sexta-feira e domingo, a principal competição de clubes da Europa definiu seus classificados às quartas-de-final, com o fim da primeira fase. Da mesma forma, a Amlin Challenge Cup, a segunda competição do continente, definiu seus oito finalistas, entre quinta-feira e domingo. Para garantir a qualidade do espetáculo, a sexta rodada foi disputada com rodadas duplas, com as quatro equipe do mesmo grupo jogando ao mesmo tempo.
Na sexta-feira, os dois jogos disputados tiveram finais surpreendentes. Toulouse e Harlequins, que brigavam pela classificação, foram derrotados por Gloucester e Connacht, respectivamente. Pior para os Quins, que foram eliminados da H Cup.. No sábado, o Clermont e Ulster se classificaram, após o confronto direto. No domingo, foi a vez de Saracens, Edinburgh e Cardiff Blues garantirem a vaga, em partidas emocionantes.
Leinster e Munster, que já estavam classificados desde a rodada passada, encerraram a primeira fase com vitórias, chegando invictos às finais. O Munster ainda aproveitou a última rodada para atropelar o poderoso Northampton Saints, eliminando o vice-campeão do ano passado.
Na Heineken Cup, os campeões dos seis grupos e os dois melhores segundos colocados avançaram ao mata-mata final, enquanto o terceiro, o quarto e o quinto melhores segundos colocados ganharam um prêmio de consolação: a classificação às quartas-de-final da Amlin Challenge Cup, juntando-se aos campeões dos cinco grupos da segunda competição europeia. Para completar, ainda havia a briga pela mando de jogos nas quartas-de-final. Os donos das quatro melhores campanhas na primeira fase foram premiados com o mando de jogo, uma vez que as partidas das quartas-de-final são únicas, não havendo jogo de volta.
Com isso, Munster, Leinster, Edinburgh e Saracens garantiram as partidas de quartas-de-fnal em casa. O Munster receberá seu rival local Ulster; o Leinster deverá duelar no Aviva Stadium com o Cardiff Blues; o Saracens será o mandante contra o Clermont; e o Edinburgh fará uma festa no estádio de Murrayfield para medir forças com o Toulouse. As datas ainda não foram anunciadas, mas as partidas serão jogadas entre os dias 6 e 8 de abril. Nas semifinais, o vencedor do duelo entre Saracens e Clermont jogará contra o vencedor do jogo entre Leinster e Cardiff Blues. Já o vencedor de Munster x Ulster pegará o vencedor de Edinburgh x Toulouse.
Pela Amlin Challenge Cup, os quatro melhores times da primeira fase serão os mandantes das quartas-de-final, enquanto o pior dos classificados e os três times vindos da Heineken Cup jogarão fora de casa. Assim, o Stade Français receberá o Exeter Chiefs; o Brive será o mandante contra os Scarlets; o Toulon medirá forças diante de sua torcida com os Harlequins; e o London Wasps será o anfitrião contra o Biarritz. Nas semifinais, o cvencedor de Toulon x Harlequins enfrentará o vendedor de Stade Français x Exeter Chiefs. O vencedor de London Wasps x Biarritz, por sua vez, decidirá a vaga na final contra o vencedor de Brive x Scarlets.
Grupo 1
Um massacre. Foi o resultado da partida entre Munster e Northampton Saints. Os irlandeses, já classificados às quartas-de-final, aplicaram nada menos que 51 x 36 fora de casa sobre o time inglês, atual vice-campeão da Heineken Cup. Foi um passeio diante dos olhos perplexos dos torcedores dos Saints, que sabiam que a classificação às quartas-de-final era muito difícil, mas que esperavam uma vitória de despedida que, ao menos, garantisse a equipe na Amlin Challenge Cup. O Munster usou a partida com outra finalidade: provou aos críticos que é indiscutivelmente um dos grandes candidatos ao título, dando uma prova irrefutável de seu poder de fogo.
O primeiro tempo foi parelho, com os Saints demostrando grande poderio no seu scrum. Com um try para cada lado (penal try pros Saints e BJ Botha, pro Munster), a batalha foi para o intervalo em 19 x 19. Ronan O'Gara, sempre impecável, e Ryan Lamb, em boa jornada, foram os chutadores da partida. Na segunda etapa, no entanto, o Munster deslanchou e trucidou o adversário. Em menos de 10 minutos, a habilidosa linha irlandesa cravou 2 tries, com Johne Murphy e Simon Zebo. Os Saints tentaram a reação, com seus forwards arrancando novo penal try. Porém, a peleja era do Munster. fez mais 2 tries nos 10 últimos minutos, ambos com Zebo, o homem do jogo, que saiu de campo com umhat-trick. 51 x 34, um espetáculo de gala em Milton Keynes.
A derrota acachapante dos Saints beneficiou os Scarlets. O time galês venceu no finzinho fora de casa o eliminado Castres, da França, e garantiu presença na Amlin Challenge Cup. Os Scarlets entraram nos 10 minutos finais em vantagem, graças a 2 tries anotados, mas o Castres reagiu, empatando o jogo com um try convertido aos 71'. Aos 78', os Scarlets arrancaram o triunfo graças a um penal chutado pelo veterano Stephen Jones. 16 x 13.
Grupo 2
Edinburgh e Cardiff Blues fizeram as duas últimas partidas da primeira fase da H Cup, produzindo um final de competição emocionante, decidido somente nos últimos minutos. Após os resultados anteriores, as duas equipes entraram em campo precisando de apenas 2 pontos para se garantirem na segunda fase. Porém, em jogo também estava a primeira colocação do grupo. Uma vitória para qualquer um dos dois, acompanhada do primeiro lugar, garantiria a vantagem de disputar as quartas-de-final em casa, enquanto o segundo colocado teria um "pedreira" irlandesa fora de casa pela frente.
Os jogos ganharam em emoção conforme o tempo corria, com a primeira colocação do grupo alternando-se entre Blues e Edinburgh a todo momento com o andamento dos jogos. Blues e Racing Métro realizaram a partida mais parelha, uma vez que o time francês jogava pela honra, não querendo acabar com a última posição do grupo, após ter sido apontado como um dos favoritos à classificação no início da temporada. Os Blues começaram o jogo com tudo, anotando o primeiro try logo aos 6', com Lloyd Williams. Wisniewski descontou para os franceses com 2 penais, equilibrando a partida. A peleja se tornou alucinante, com um "toma lá, dá cá" de tries. A virada do clube parisiense veio aos 21', com try de Matavsei. Aos 30', Couthbert, em bela jogada, devolveu a frente para os galeses. E, aos 33', Bobo devolveu aos franceses a liderança no placar, levando o jogo para o intervalo em 24 x 23. Porém, os Blues reiniciaram a partida fulminantes, com um try logo no primeiro minuto novamente de Cuthbert. Parecia que rapidamente os galeses conseguiriam o precioso quarto try. Mas, não foi o que ocorreu, com o Racing Métro equilibrando as ações e não dando mais espaços para os anfitriões, que só pontuaram por meio de penais.
Enquanto isso, no estádio de Murrayfield, que recebeu público recorde para jogos do Edinburgh, a superioridade do time da casa foi mais evidente, apesar da boa oposição oferecida pelo London Irish. Os londrinos pressionaram os escoceses em algumas oportunidades, e venderam muito caro os quatro tries. O primeiro tempo se encerrou com ótima vantagem para o Edinburgh, que anotou 2 tries: o primeiro com o homem-try holandês Tim Visser, e o segundo com Jim Thompson. Os dois tries de linha comprovaram a eficácia da proposta apresentada pelo Edinburgh na Heineken Cup: um rugby mais moderno e com muitas jogadas de linha, menos comuns no rugby escocês. Os Exiles voltaram para a segunda etapa determinados a segurar o Edinburgh, e conseguiram tal objetivo até os minutos derradeiros. Aos 66', o try de Jonathan Joseph para o London Irish pôs fogo no jogo.
Aos 71', os escoceses conseguiram o terceiro try, com Netani Talei, achando o buraco na defesa dos Exiles. Com isso, foi produzido um final de tirar o fôlego. Embalado, o Edinburgh fez o que precisava. Lee Jones anotou o quarto try da equipe, aos 77'. Enquanto isso, o árbitro Andrew Small anulava o que seria o quarto try dos Blues contra os parisienses, após pedir o TMO. O Cardiff seguiu pressionando o Racing Métro, mas não achou o try que lhe conferiria a primeira posição do grupo. Festa em Edimburgo: após 8 anos de espera, o rugby escocês voltou às quartas-de-final da Heineken Cup, novamente com o Edinburgh Rugby que, desta vez, terá o privilégio de, pela primeira vez em sua história, disputar em casa um jogo do mata-mata da principal competição europeia.
Grupo 3
No Grupo 3, apenas uma vaga na Amlin Challenge Cup estava em jogo. O Leinster não podia mais ser alcançado na liderança do grupo, e já tinha sua vaga nas quartas-de-final da Heineken Cup assegurada. A vaga na segunda copa europeia ainda era acessível às outras três equipes: Montpellier, Bath e Glasgow Warriors. Mas, a combinação de resultados da rodada desiludiu todos. A segunda colocação ficou com o Glasgow Warriors, que terminou a competição como o pior segundo colocado entre todos os grupos, deixando escapar a vaga na Amlin Challenge Cup.
Leinster e Montpellier duelaram na capital irlandesa. E os dublinenses garantiram uma tranquila vitória por 25 x 3, garantindo a disputa das quartas-de-final em casa. Foram 3 tries, com O'Brien, Kearney e Healy, e uma exibição muito sólida, digna de um campeão europeu. Com o triunfo, o Leinster completou 12 jogos sem derrotas na Heineken Cup. somando os jogos da edição passada.
Na outra partida, o Glasgow Warriors visitou o Bath, e ambos precisavam da vitória para poderem se classificar à Amlin Challenge Cup. As chances do Bath eram mínimas, sendo que para os ingleses só servia uma vitória bonificada. Foram 2 tries para cada, com uma partida muito disputada e definida apenas no fim, graças a 2 penais bem chutados por Olly Barkley para o Bath. Com a vitória do Bath por 23 x 18, o Glasgow Warriors manteve a segunda posição, mas foi eliminado junto dos ingleses.
Grupo 4
Clermont e Ulster duelaram na França pela primeira colocação do "grupo da morte", em jogo que valia a classificação para os dois. A situação do Ulster era melhor, já que poderia perder e ainda assim garantir a vaga como um dos dois melhores segundos colocados. Já para o Clermont, só a vitória interessava, uma vez que uma vitória do Leicester Tigers na outra partida eliminaria os franceses.
Um grande jogo foi disputado em Clermont-Ferrand, e a vitória do time da casa veio, mas não foi convincente. O primeiro tempo começou equilibrado, mas o Ulster progressivamente tomou conta das ações na segunda metade, e só não foi para o intervalo em vantagem por conta dos penais desperdiçados por Pienaar. 6 x 6, após 40 minutos. Na segundo etapa, o Clermont equilibrou as ações, e assumiu a ponta no marcador na hora certa. Após Parra e Pienaar trocarem penais nos minutos iniciar, o sul-africano scrum-half do Ulster colocou sua equipe à frente, com nova penalidade, aos 56'. A cartada do Clermont não tardou. Magistralmente conduzidos por Parra, os Jaunards contra-atacaram perigosamente, e trabalharam muito bem a bola nos forwards, até Ti'i Paulo cravar o suado try francês, aos 62'. Aos 71', Pienaar reduziu a vantagem dos anfitriões para apenas 1 ponto, com novo penal primoroso. Porém, os Whites Knights cometeram um penal imperdoável na hora errada. Parra não hesitou e garantiu a vitória do clube da Auvérnia. 19 x 15, e classificação para as duas equipes.
Na outra partida, o Leicester Tigers se despediu da competição com uma vitória por 33 x 6 sobre o Aironi. Os Tigers torceram até o fim por uma vitória do Ulster, que lhes renderia a segunda posição. Nada feito.
Grupo 5
Todos esperavam que os Saracens definissem com tranquilidade a primeira colocação do grupo, não dando esperanças a Biarritz e Ospreys de assumirem o primeiro posto. Faltou apenas avisar isso aos italianos do Benetton Treviso, que fizeram uma partida memorável.
Com muita superioridade no scrum, Treviso deixou os torcedores dos Saracens com "o coração na mão". Por muito pouco o time do Vêneto não eliminou o campeão inglês da H Cup. O primeiro tempo foi de superioridade dos italianos, que fizeram o primeiro try aos 12', com Barbieri. Mouritz Botha fez o try dos ingleses aos 16', mas os italianos estavam com tudo, e marcaram o segundo try aos 20', com Iannone. O primeiro tempo se encerrou com a inesperada vantagem de 17 x 13 para o Benetton Treviso. No segundo tempo, os Sarries se acalmaram e conseguiram a virada, com um try de Strettle e mais 2 penais de Owen Farrell que, apesar de jovem, vem mostrando frieza e precisão nos chutes dignas de um veterano. O final do jogo foi de pressão total do Treviso, empurrado pela torcida. Mas, os italianos pecaram na definição das jogadas, e não conseguiram tirar a vitória dos Saracens. 26 x 20.
No País Basco francês, Biarritz e Ospreys decidiram a segunda posição do grupo. A vitória era crucial para os dois, que depois da partida deveriam torcer para tropeços de Edinburgh ou Cardiff Blues para sonharem com a classificação às quartas-de-final da H Cup. Na pior das hipóteses, a vitória daria um prêmio de consolação: a vaga nas quartas-de-final da Amlin Challenge Cup. No entanto, conforme as notícias que vinham da Itália apontavam para o tropeço inesperado dos Saracens, a partida na França passou a valer ainda mais: a primeira posição no grupo.
Foi nesse cenário que o Biarriz cresceu, atropelando brilhantemente o decepcionante Ospreys que, mesmo com chances de classificação, não foi capaz de apresentar um rugby digno de um aspirante a título. Guiados pelo genial Dimitri Yachvili, os Biarrots foram anotando try atrás de try, com Taku Ngwenya em dia inspirado, semeando o terror na defesa galesa. Foram 3 tries do norte-americano, 1 try de Benoït Baby e 1 try de Iain Balshaw. A superioridade dos franceses foi tão evidente desde o início que o primeiro tempo se encerrou em 17 x 0. A vitória se consumou com o placar final de 36 x 5, mas não foi suficiente para dar a vaga ao Biarritz na Heineken Cup. Com as vitória de Saracens, Blues e Edinburgh, o BO se contentará agora com a disputa da Amlin Challenge Cup.
Grupo 6
O inesperado ocorreu no Grupo 6, com as vitórias dos dois times que já estavam eliminados da competição. Para o Toulouse, a derrota diante do Gloucester foi inconsequente, por conta do fracasso dos Harlequins contra o Connacht,. O insucesso dos Quins lhes custou a eliminação, contentando-se agora com a defesa do título da Amlin Challenge Cup, que conquistaram no ano passado.
Jogando em Galway, no oeste da Irlanda, os Harlequins precisavam de uma boa vitória para conseguirem a classificação. E começaram bem o prélio, anotando um seu try logo aos 7', com o ponta Sam Smith, não convertido por Nick Evans. A necessidade da vitória, no entanto, desestabilizou os Quins, que logo no início da partida cometeram uma sequência de penais, que Niall O'Connor aproveitou para colocar o Connacht em vantagem, com 9 x 5, aos 14'. O jogo se tornou uma batalha de poucos espaços, com os irlandeses resguardando a frente n placar. Foi somente aos 59' que Nick Evans conseguiu acertar um penal para os Quins, levando o jogo para seu quarto final em dramáticos 9 x 8. Mas, os ingleses foram incapazes de superar os irlandeses, que arrancaram na última rodada sua primeira vitória na história da Heineken Cup. Festa em Connacht, e decepção em Londres.
Em Gloucester, o time da casa recebeu o líder Toulouse, que precisava também de uma simples vitória. Foi um confronto eletrizante, com o Gloucester buscando de todas as formas sair da competição de cabeça erguida. Sem medo de perder, o time da casa jogou um rugby aberto, e venceu o Toulouse dentro do estilo de jogo que o gigante francês prefere. Logo aos 3', os Cherry and Whites anotaram o primeiro try, com o homem do jogo John May. Aos 7', o melhor do mundo, Thierry Dusautoir, respondeu com o primeiro try do Toulouse. E os franceses se impuseram, aproveitando o cartão amarelo recebido por Nick Wood. Com um penal de Beauxis, aos 14', e um try de Matanavou, aos 16', o XV Rouge-et-Noir se colocou à frente, 17 x 7, e parecia que se manteria à frente até o resto da partida. Ledo engano, o Gloucester reagiu rapidamente, e aos 27', Qera anotou o segundo try do Gloucester, levando o jogo para o intervalo em 17 x 14. Na segunda etapa, os ingleses, impulsionados pela fanática torcida, fizeram o terceiro try logo no primeiro minuto, com Sharples. Mas, o Toulouse tem seu rugby envolvente, e sua linha voltou a funcionar, com Matanavou anotando mais um try, aos 64'. O try do fijiano não virou a partida, já que os dois penais chutados por Burns para o Gloucester haviam dado boa vantagem aos anfitriões, que entraram nos 15 minutos finais com vantagem de 27 x 24. A reação do Toulouse não se consumou, e o Gloucester matou o jogo aos 74', com novo try de John May. 34 x 24!
Com o fim do jogo na Irlanda entre Connacht e Harlequins, o Toulouse pôde respirar aliviado com a classificação. Mas, a derrota teve um custo: os franceses jogarão as quartas-de-final fora de casa.
Heineken Cup – Copa Europeia de Rugby
Grupo 1
Northampton Saints (Inglaterra) 34 x 51 Munster (Irlanda), em Milton Keynes
Castres (França) 13 x 16 Scarlets (País de Gales), em Castres
Grupo 2
Cardiff Blues (País de Gales) 36 x 30 Racing Métro (França), em Cardiff
Edinburgh (Escócia) 34 x 11 London Irish (Inglaterra), em Edimburgo
Grupo 3
Bath (Inglaterra) 23 x 18 Glasgow Warriors (Escócia), em Bath
Leinster (Irlanda) 25 x 3 Montpellier (França), em Dublin
Grupo 4
Leicester Tigers (Inglaterra) 33 x 6 Aironi (Itália), em Leicester
Clermont (França) 19 x 15 Ulster (Irlanda), em Clermont-Ferrand
Grupo 5
Benetton Treviso (Itália) 20 x 26 Saracens (Inglaterra), em Treviso
Biarritz (França) 36 x 5 Ospreys (País de Gales), em Biarritz
Grupo 6
Connacht (Irlanda) 09 x 08 Harlequins (Inglaterra), em Galway - Grupo 6
Gloucester (Inglaterra) 34 x 24 Toulouse (França), em Gloucester - Grupo 6
Classificados às quartas-de-final da Heineken Cup: Munster, Leinster, Saracens, Edinburgh, Clermont, Toulouse, Cardiff Blues e Ulster
Quartas-de-final (de 6 a 8 de abril)
Munster x Ulster, na Irlanda
Leinster x Cardiff Blues, na Irlanda
Saracens x Clermont, na Inglaterra
Edinburgh x Toulouse, na Escócia
Semifinais (dias 28 e 29 de abril)
Saracens/Clermont x Leinster/Cardiff Blues
Munster/Ulster x Edinburgh/Toulouse
Fonte: Blog do Rugby